Não se sabe ao certo a origem musical do “brega”. Críticos apontam alguns precursores do “estilo” em cantores das décadas de 1940 e 1950, que seguiam, através do bolero e do samba-canção, uma temática mais “romântica”. Entre os quais, Orlando Dias, Carlos Alberto e Cauby Peixoto.
Durante a década de 1960, a música romântica de artistas oriundos basicamente das classes mais populares passou a ser considerada cafona e deselegante. Isso foi especialmente reforçado pelas grandes transformações vivenciadas pela música popular do país naquele período, com o surgimento de inovações estilísticas dentro do cenário musical que agradavam principalmente aos jovens do meio urbano.
De um lado, surgiu uma geração oriunda da classe média universitária e que se consolidaria, na década seguinte, sob a sigla MPB, nada menos do que “música popular brasileira”. Por outro, o movimento tropicalista – inspirado em correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira e por manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais – e o Iê-iê-iê – que capitaneou o Rock’N’Roll estrangeiro, dando-lhe uma roupagem nacional, e que se transformou num grande fenômeno de venda e aceitação popular.
Disponível em <https://www.cidadaocultura.com.br/musica-brega-uma-breve-historia-para-ler-e-ouvir/> Acesso em 26 abr. 2022.
Sobre a música brega do Brasil, de acordo com o texto, pode-se dizer que