Questão
Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC Campinas
2013
Fase Única
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Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler, entre outros, sonharam com a pan-Europa que, com a inclusão de mais dez países, se tornou uma realidade irreversível. Os antecedentes da União Europeia são assim, alguns mais respeitáveis do que outros. Durante muito tempo depois da tentativa de Carlos Magno de substituir o império romano pelo seu, uma identidade europeia se definia mais pelo que não era do que pelo que era: cristã e não muçulmana, civilizada em vez de bárbara (e, portanto, com o direito de subjugar e europeizar os bárbaros − isto é, o resto do mundo). 

(Luis Fernando Verissimo. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008)

Ele destruiu apenas uma coisa: a Revolução Jacobina, o sonho de Igualdade, Liberdade e Fraternidade do povo erguendo-se em sua grandiosidade para derrubar a opressão. Este último foi um mito mais poderoso do que Napoleão, pois, após sua queda, foi isso, e não a memória do imperador, que inspirou as revoluções do século XIX, inclusive em seu próprio país. 

(Eric Hosbsbawm. A era das revoluções: Europa 1789- 1848. Trad. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p. 113)

O texto e o conhecimento histórico permitem afirmar que Napoleão contrariou ideais da Revolução Francesa, uma vez que, enquanto os seus exércitos travavam guerras por toda a Europa
A
colocou em prática propostas e atuação dos defensores da “ditadura dos humildes”, que reforçaram o distanciamento das ambições populares das da elite burguesa na França.
B
impôs um regime despótico na França, suprimiu direitos individuais, perseguiu intelectuais e o nascente movimento operário e censurou a imprensa.
C
implantou na França e no império o Regime do Terror, caracterizado por violenta ação contra inimigos do governo e pelo culto revolucionário, fundado na razão e na liberdade.
D
elaborou uma Constituição que restabeleceu o critério censitário para as eleições legislativas na França e no império marginalizando, assim, grande parcela da população.
E
empenhou-se em acabar com a supremacia da religião católica, e de seu clero, na França, desenvolvendo um culto revolucionário fundado na razão e na liberdade de expressão.