Questão
Provão de Bolsas Estratégia
2021
Fase Única
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Nem todos os vírus apresentam um potencial maléfico. Certas espécies de vespas parasitoides, ao depositarem seus ovos dentro de larvas vivas de lagartas, também depositam seu poli-DNA-vírus (do inglês: polydnaviruses) simbionte. Esses vírions carregam genes da própria vespa que, ao serem expressos em células do sistema imune da lagarta, previnem o encapsulamento dos ovos. Ao contrário dos vírus convencionais, esse poli-DNA-vírus não necessita usar a maquinaria molecular da célula para sua replicação. Estudos indicam que seus genes foram integrados no próprio DNA da vespa há 100 milhões de anos.

Fonte: ROOSSINK, M. J. The good viruses: viral mutualistic symbiosis. Nature Reviews in Microbiology, v. 9, p. 99-108, 2011.

A integração do DNA viral no genoma da vespa pode ser explicada pelo(a)
A
ciclo de vida lítico do vírus, no qual utiliza a maquinaria celular da célula hospedeira para reprodução e liberação dos fagos, levando à lise celular.
B
ciclo de vida lisogênico do vírus, no qual seu DNA viral é integrado ao cromossomo do hospedeiro, o que, posteriormente, leva à lise celular do mesmo.
C
ciclo de vida lisogênico do vírus, no qual o DNA viral é integrado ao cromossomo do hospedeiro e, posteriormente, será replicado sem destruir a célula.
D
ação direta das enzimas de restrição, que auxiliaram a clivagem do DNA viral.
E
ação direta da DNA ligase, que auxiliou a clivagem e ligação do DNA viral.