Nenhuma grande crise internacional montou o palco para 9 de novembro de 1989. A queda do Muro não resultou de algum confronto entre grandes potências. Não houve retórica emocionante, qualquer ameaça de guerra, nenhum político encenando ante as câmeras. [...]
O chanceler alemão Helmut Kohl estava em visita oficial à Polônia. O presidente George H. W. Bush soube dos acontecimentos por intermédio de seu assessor de segurança nacional Brent Scowcroft, que ficou sabendo pelo noticiário da televisão. Juntos, os dois foram para o estúdio privado do presidente, ao lado da Sala Oval, e ligaram a TV. “Meu Deus”, disse Bush a seus auxiliares, “se os soviéticos vão deixar os comunistas caírem na Alemanha Oriental, eles devem estar realmente falando sério — mais sério do que eu achava”.
(Michael Meyer. 1989: o ano que mudou o mundo: a verdadeira história da queda do Muro de Berlim, 2009.)
O excerto afirma que a queda do Muro de Berlim, em 1989,