Nesse regime, (...) a verdadeira força política, que no apertado unitarismo do Império residia no poder central, deslocou-se para os Estados. A política dos Estados, isto é, a política que fortifica os vínculos de harmonia entre os Estados e a União é, pois, na sua essência, a política nacional. É lá, na soma dessas unidades autônomas, que se encontra a verdadeira soberania da opinião. O que pensam os Estados, pensa a União.
(Campos Salles. “Mensagem” (3 de maio de 1902), in Manifestos e mensagens. São Paulo: Fundap/Imprensa Oficial, 2007.)
Ao defender a “política dos Estados” (ou política dos governadores) e associá-la às ideias de “harmonia”, “soma” e “soberania da opinião”, o então presidente da República Campos Salles defendia