
A New Horizons já havia enviado as primeiras imagens de alta resolução para a Terra, revelando Plutão e seu sistema de luas como mundos atraentes e muito complexos. Nos dias e meses seguintes, os dados da nave continuavam a chegar e assim sucessivamente, até o fim de 2016. A missão da New Horizons foi projetada pela equipe do laboratório de Física Aplicada da Universidade de John Hopkins. Os dados coletados mostram um planeta rochoso de pressão atmosférica, aproximadamente, igual a 1,1.10⁻²atm, formado por água sólida e líquida, de superfície contendo metano, nitrogênio e monóxido de carbono, de cor avermelhada e forte evidência de oceano a centenas de quilômetros abaixo, onde temperatura e pressão atingem o ponto de fusão da água. Uma camada de gelo de nitrogênio de pequena espessura cobre parte da superfície e colapsa sob o próprio peso, mesmo sob fraca ação gravitacional, impedindo, assim, formações geológicas de grande altura, como o das montanhas de gelo de água, que atingem 5,0mil metros. Escarpas provenientes de gelo de metano e a presença de neve da substância, no topo de alguns maciços montanhosos e milhares de fossas de até 10,0km de extensão, provavelmente criadas por sublimação de gelo de nitrogênio nas planícies equatoriais do Planeta.
Os geólogos da equipe encontraram picos de gelo de metano de 300,0 metros acima da superfície, formando sistemas organizados por centenas de quilômetros. Grandes vulcões de gelo com 100 a 300 milhões de anos, o que sugerem atividade em um passado relativamente recente da história. O volume de informações registradas pela New Horizons, em relação à atmosfera e à superfície revelou o quanto o planeta Plutão, embora pequeno, é tão complexo quanto Terra e Marte.
Considerando-se as informações do texto e da tabela, associadas à realidade física de Plutão, pode-se corretamente afirmar: