O fim da perseguição ao culto cristão só foi possível porque as autoridades da Igreja cristã reconheceram a sacralidade do imperador, que era considerado uma figura divina.

Havia pressão para que o cristianismo se tornasse a religião oficial, pois isso representaria um alívio para as finanças do Estado Romano, que não precisaria mais financiar a estrutura material e humana dos inúmeros cultos pagãos existentes no império.

Apesar da perseguição sofrida até o final do Império, o número de cristãos aumentava vertiginosamente, e o questionamento sobre o poder divino do imperador contribuiu para o enfraquecimento do Estado Romano, e consequentemente pela sua queda.

Com o aumento do número de cristãos, o poder imperial romano sentiu-se acuado, fazendo com que aumentassem as perseguições aos seguidores do novo culto, expulsando-os para fora das fronteiras do Império.

Apesar de toda a perseguição sofrida, o cristianismo tornou-se a religião oficial do império romano, e o poder imperial aproveitou o crescente prestígio da religião surgida na Palestina para fortalecer sua sustentação política.