A Região de Los Lagos é uma das quatro áreas mais povoadas do Chile, somando 7% das famílias do país e se volta à exportação de produtos derivados do mar, representando 70% do volume total das exportações da região. Nesse contexto, a exportação de crustáceos e frutos do mar, peixes e principalmente enlatados têm significado a nova especialização no comércio exterior do Chile.

O agronegócio é responsável por cerca de 40% do PIB do Chile. Devido às condições geográficas, o país possuiu terras altamente agricultáveis e, com inserção de novas tecnologias, a produção tem crescido exponencialmente, em espacial nas regiões próximas a Santiago. Nesse cenário, destacam-se a soja e o trigo, além da pecuária extensiva.

Em 1963, teve fim o governo comunista no Chile, a partir do golpe militar. Nos dezessete anos seguintes, a economia do país ficou estagnada, com altos índices de desemprego e pobreza extrema. Somente a partir de 1980, a economia dá sinais de melhora, com o fim do regime militar e com a aliança com os países latino-americanos, que alavancou as exportações chilenas.

O processo de desenvolvimento econômico observado no Chile a partir da década de 1980 teve reflexos na maior distribuição de renda da população, minimizando as diferenças sociais. Com isso, os programas sociais praticamente deixaram de existir no país, a partir de 2007, visto que apenas 2% da população recebe algum tipo de auxilio social do governo. 

O Chile aderiu a um modelo de previdência social baseado na capitalização gerido pelo setor público. Tal modelo tem servido de inspiração no mundo todo, em especial na América Latina, dados seus bons resultados. Nesse modelo, o trabalhador contribui com 5% sobre sua remuneração e, ao final do tempo de trabalho, se aposenta com uma média de 120% do salário mínimo chileno.