O número 3 se refere à região Centro-Sul. É a região mais dinâmica do ponto de vista econômico e é onde se encontra 70% da população brasileira, principalmente por ter sido, no passado, o principal destino tanto das migrações internas quanto externas.

A proposta de divisão se baseia principalmente na construção histórica que resultou em um arranjo social, econômico, social e cultural que diferencia cada região. A metodologia de construção da proposta se deu à luz dos referenciais iluministas, que muito contribuem à análise geográfica.

Em 2008, surge uma nova proposta que visa corrigir distorções e simplificações das antecessoras. Essa proposta, que se baseia nas diferenças sociais e econômicas do país, intitulada “O Novo Brasil”, traz seis grandes regiões e propõe a criação de novos estados, totalizando quarenta.

A região Amazônica, representada pelo número 1, caracteriza-se pelo povoamento antigo através dos povos indígenas, anterior à colonização portuguesa. Devido a tal fato, associado às condições naturais típicas, o meio técnico-científico-informacional não encontra espaço de adequação, não sendo assim, observado na região.

A concepção de região de Milton Santos e Maria Laura Silveira se volta à ideia de que a região parte do universal para o particular, diferindo da visão tradicional de região que advinha da escola francesa, que se focava na análise do particular para o geral.