Observe o que a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz discorre sobre o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro:
“(...) composto, em maior parte, da ‘boa elite’ da corte e de alguns literatos selecionados, que se encontravam sempre aos domingos e debatiam temas previamente escolhidos, o IHGB pretendia fundar a história do Brasil tomando como modelo uma história de vultos e grandes personagens sempre exaltados tal qual heróis nacionais. Criar uma historiografia para esse país tão recente (...) que visava a própria ‘fundação da nacionalidade’.” (SCHWARCZ, 1998, p. 127)
De acordo com as palavras da historiadora, o IHGB desempenhava um papel fundamental para o Império brasileiro, uma vez que: