“Ora, as relações de domínio ou de poder institucionalizado não constituem a totalidade do sistema de comportamento socialmente imposto. Os costumes, leis, preconceitos, crenças, paixões coletivas contribuem também para determinar a ordem social”. (...) [Talcott] Parsons recusa-se a considerar o poder como sendo, essencialmente “uma ação imposta por um ator a um outro ator”. Segundo ele, o political power é “a aplicação de uma capacidade generalizada, que consiste em obter que os membros da coletividade cumpram obrigações legitimadas em nome de fins coletivos, e que, eventualmente, permite forçar o recalcitrante através de sanções negativas”. (...) É que Parsons considera errônea toda compreensão do poder que o reduza a uma situação marcada pela desigualdade e, portanto, pelo menos potencialmente, conflituosa”.
(LEBRUN, Gérard. O que é poder. São Paulo: Ed. Brasiliense. 2001. p. 13-14)
A crítica que Gérard Lebrun faz ao sociólogo T. Parsons é porque