PERTO DEMAIS PARA DORMIRMOS SOSSEGADOS
Um grupo de astrônomos americanos anunciou na semana passada ter dado mais um passo para desvendar os mecanismos de uma das mais imprevisíveis ameaças à vida na Terra – a queda de grandes asteroides. Em 1908, um desses pedregulhos que viajam pelo espaço, e têm a sua rota alterada pela gravidade do Sol e dos planetas, explodiu a 5 quilômetros do solo sobre uma área inóspita da Sibéria. Seus fragmentos aniquilaram 80 milhões de árvores e devastaram uma área de 2150 quilômetros quadrados, o dobro do tamanho da cidade de Nova York. O mundo não está livre de que desastres como esse se repitam. Caso um asteroide como o da Sibéria, com 60 metros de diâmetro, caia sobre uma cidade grande, o resultado será uma tragédia de proporções incalculáveis. O feito dos astrônomos americanos, ligados à Nasa, foi realizar um recenseamento de 90% dos asteroides localizados numa região que se estende a 195 milhões de quilômetros da Terra, e que potencialmente poderiam um dia se chocar com o nosso planeta.
(VILICIC, Felipe. Espaço. Veja, 12 de outubro de 2011, p. 142-143).
Observe esta passagem do texto:
“Seus fragmentos aniquilaram 80 milhões de árvores e devastaram uma área de 2150 quilômetros quadrados, o dobro do tamanho da cidade de Nova York”.
Entendendo que há na língua elementos que têm a função de preencher significados das palavras consideradas “vazias”, estabelecendo a referência textual endofórica, assinale a alternativa correta relativamente ao trecho destacado: