PROPOSTA Nº 1

Os relacionamentos abusivos, infelizmente, fazem parte da nossa realidade. Não importa qual o tipo de relação ou quem a compõe, muito menos o engajamento político dos envolvidos ou se possuem carteira de militância em algum movimento social: no fim, a violência pode encontrar espaço e se instalar em qualquer lugar. Muitas pessoas acreditam que um relacionamento só é abusivo quando ocorre agressão física. Contudo, alguns ataques psicológicos podem gerar consequências tão graves quanto lesões corporais.
Em geral, o que alimenta esse tipo de relação é o desejo de posse e controle sobre o parceiro, um comportamento que se inicia de maneira quase imperceptível e piora aos poucos, até que ultrapassa o limite. Situações de extrema violência entre parceiros e ex-parceiros não são difíceis de serem encontradas nos jornais. Em sua maioria, os casos ocorrem em relações heterossexuais, onde o agressor, na maior parte das vezes, é o homem. Eles abusam de suas parceiras porque as veem como coisas que podem ser controladas e manipuladas e acreditam que devem estar no controle do relacionamento. Em geral, esse tipo de abuso é aprendido socialmente, seja em casa vendo o relacionamento dos pais, com os amigos ou com a própria cultura machista que objetifica a mulher.
A pesquisa “Violência Contra a Mulher, o Jovem está Ligado?”, feita pelo Instituto Avon e Data Popular em 2014, revelou que 52 milhões de brasileiros admitem ter algum conhecido, parente ou amigo que já foi violento com a parceira, mas apenas 9,4 milhões admitem terem tido essa atitude. O curioso é que quando são listados alguns abusos sem que sejam nomeados dessa forma, a incidência aumenta. Isso mostra que determinados comportamentos ainda não são vistos como violentos pela sociedade.
(Fonte: http://www.jornaljr.com.br/2016/09/28/o-relacionamento-que-tortura/. Acesso em: outubro de 2018).
A partir da leitura do texto motivador e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija uma dissertação argumentativa sobre o tema: “Os relacionamentos abusivos e seus fatores impulsionadores”.
PROPOSTA Nº 2

No Brasil, xenofobia é crime tipificado na lei 9.459, de 1997. Seu primeiro artigo diz: serão punidos, na forma desta lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Apesar da fama de “cordial” e de receber bem imigrantes, o aumento das denúncias mostra um lado triste do Brasil. Entre 2014 e 2015, os casos aumentaram 633%, pulando de 45 para 333 registros recebidos pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, via plataforma
Disque 100. Na Justiça, quase não há registros de denúncias que prosseguiram ou de xenófobos punidos. As principais vítimas são haitianos (26,8%), depois pessoas de origem árabe ou de religião muçulmana (15,45%).
(Fonte:https://www.cartacapital.com.br/politica/saia-do-meu-pais-agressao-a-refugiado-no-rio-expoe-a-xenofobia-no-brasil)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “A questão da xenofobia no Brasil”.
PROPOSTA Nº 3
O assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) fez com que brasileiros debatessem o que significam exatamente os direitos pelos quais ela lutava, gerando acaloradas discussões online. De um lado, aqueles que lamentavam a perda de uma política ativa na defesa dos negros, dos homossexuais e dos moradores de comunidades carentes, e do outro, insinuações de que como defensora dos direitos humanos ela "defendia bandidos" e que isso poderia ter uma relação com seu assassinato.
Mas afinal, o que são direitos humanos? Defender os direitos humanos é defender bandidos? E há razões para o conceito ser comumente relacionado a determinados grupos políticos? Direitos humanos são os direitos básicos de todos os seres humanos, como, simplesmente, o direito à vida. Mas estão incluídos neles também o direito à moradia, à saúde, à liberdade e à educação. "São muitos direitos - civis e políticos, como o direito ao voto, à liberdade”.
Para Maira Zapater, professora de Direito Penal da FGV e doutora em Direitos Humanos pela USP, "a democracia é praticamente sinônimo dos direitos humanos". "A escolha do representante se dá pelo método da maioria. Para que essa escolha aconteça, há diversas premissas: o direito ao voto, por exemplo, e que as minorias tenham seus direitos resguardados", afirma. "É o único regime em que é possível assegurar os direitos humanos."
(Fonte: https://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/propostas/direitos-humanos-em-defesa-de-quem.htm?full. Adaptado)
A partir da leitura do texto motivador e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: “Direitos humanos: em defesa de quem?”.