(PROPOSTA DE REDAÇÃO)
Rei morto, rei posto. As cinco grandes da indústria mundial do disco – EMI, BMG, Universal, Warner e Sony – estão definhando. Os prejuízos se acumulam ano a ano. Pirataria, MP3 pela Internet e contrabando descontrolado combinaram-se de modo perverso para jogar as grandes do disco na rua da amargura. Mas há um ingrediente essencial, a burrice de seus executivos, que é preciso acrescentar. Em desespero, preferem jogar a culpa no consumidor, que não está mais comprando seus discos caros, a fazer uma autocrítica.
Tempos bicudos, de acusações mútuas, em que se procura desesperadamente uma saída. Mas uma análise dos segmentos de música clássica e de jazz mostra luzes no fim deste túnel. Luzes que não incluem necessariamente as cinco majors. O negócio da música está se reinventando. Acontece que os executivos das grandes gravadoras raciocinam marqueteiramente, olhando para o passado feliz. Em vez de retirar lições da cena clássica e do jazz, hoje em grande transformação estrutural, eles covardemente continuam caçando sucessos de venda planetários, como Andrea Boccelli, que já vendeu mais de 40 milhões de cópias.
(COELHO, João Marcos. Bravo, abr. 2002.)
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