(PROPOSTA DE REDAÇÃO)
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representa uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.
(“O que é desenvolvimento sustentável?“. www.wwf.org.br. Adaptado.)
Texto 2
Repensar os conceitos de desenvolvimento e sustentabilidade é um projeto emergencial que impõe uma mudança muito mais profunda do que simples paliativos ou processos de retardamento de um inevitável esgotamento das fontes de recursos naturais. É preciso promover verdadeiras mudanças do atual modelo socioeconômico no aspecto ecológico, pois mudanças superficiais em nada contribuem para a solução da crise ecológica e somente conduzem à sua ocultação ou dissimulação, o que pode torná-la ainda mais perigosa, porque quando descoberto o equívoco, talvez seja tarde demais.
(Eduardo Luiz Santos Cabette. “É sustentável a tese do desenvolvimento sustentável?”. www.ambito-juridico.com.br. Adaptado.)
Texto 3
Um estudo recém-lançado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) analisa as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa que o Brasil assumiu no contexto do Acordo de Paris e conclui que elas abrem inegáveis oportunidades econômicas. Uma janela que pode permitir ao país reordenar seu modelo de desenvolvimento em bases sustentáveis e reposicionar-se de maneira mais competitiva na nova agenda global que vai até 2030.
Considerando o compromisso de restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares até 2030, o plantio de espécies vegetais produtivas é uma inegável oportunidade econômica. Na cadeia da restauração florestal, a demanda por insumos pode aportar, durante 30 meses, cerca de R$ 13 mil por hectare restaurado.
Investimentos na infraestrutura de transporte de baixo carbono têm o potencial de reduzir os custos de frete e beneficiar os setores industrial e agropecuário. A ampliação de transportes aquaviários e ferroviários pode significar uma redução de mais de 50% no custo total da tonelada transportada por quilômetro. Além disso, a eletrificação do modal ferroviário e o desenvolvimento de sistemas híbridos de propulsão em embarcações podem reduzir o consumo energético em até 33%.
Definitivamente, a nova economia de baixo carbono é um bom negócio para o Brasil.
(Marina Grossi. “Sustentabilidade é bom negócio”. http://oglobo.globo.com, 22.05.2017. Adaptado.)
Texto 4
Apesar de extremamente necessária para a saúde do planeta, uma mudança na forma como as pessoas consomem, tornando-a ambientalmente mais correta, pode prejudicar o crescimento econômico dos países.
Para enfrentar o aquecimento global, todos os países precisam realizar uma série de mudanças que afetam, principalmente, a forma de mover a economia. Usar menos combustíveis fósseis, como petróleo e carvão; apostar mais nas energias renováveis; e parar de derrubar florestas para transformá-las em áreas de plantio são algumas delas. A adoção dessas e outras medidas significa promover a produção e o consumo sustentáveis, mas também interfere profundamente na geração de riquezas.
Não é possível ignorar o fato de que o desafio não é apenas mudar a forma de produzir e consumir para degradar menos o meio ambiente, mas fazer isso sem aumentar problemas como o desemprego, um dos reflexos do baixo crescimento.
(Humberto Rezende. “Desafio de desenvolvimento sustentável prejudica crescimento econômico”. www.correiobraziliense.com.br, 01.07.2015. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Desenvolvimento sustentável: entre o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.