Questão
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC - MG
2019
Fase Única
PROPOSTA-REDACA303666a4828
Discursiva
(PROPOSTA DE REDAÇÃO)

A Revista PUC Minas decidiu dedicar um número sobre o tema: 

A desigualdade de gênero no mercado de trabalho

Para isso, convidou estudantes de diferentes cursos a produzir um ARTIGO DE OPINIÃO sobre a questão. Em sua produção escrita, você, como estudante convidado(a) a se manifestar sobre o assunto, deverá assumir textualmente a posição enunciativa de um aluno(a) universitário(a), apresentando argumentos que deixem claro seu ponto de vista sobre o tema.

TEXTO I 

As mulheres trabalham, em média, três horas por semana a mais do que os homens, combinando trabalhos remunerados, afazeres domésticos e cuidados de pessoas. Mesmo assim, e ainda contando com um nível educacional mais alto, elas ganham, em média, 76,5% do rendimento dos homens. Essas e outras informações estão no estudo de Estatísticas de Gênero, divulgado pelo IBGE em junho de 2018.



Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencianoticias. Acesso em: 25 ago. 2018.

TEXTO II 

Além de receber menos do que o homem para fazer o mesmo trabalho, a mulher sofre outras penalidades apenas por ser mulher. Segundo pesquisas da Universidade da Pensilvânia, o salário das mulheres diminui cerca de 7% por filho. Se a diferença no salário se devesse apenas ao período da licença-maternidade, mulheres ganhariam o mesmo que homens, exceto neste período. Contudo, verifica-se que esse “desconto” ou punição continua sendo aplicado às mulheres, mesmo após a idade fértil. Logo, tem-se mais uma evidência da falta de fundamento para o argumento de que a diferença salarial seria um “fenômeno de mercado”.

DONAGGIO, Angela; MIDORI, Fabiane. Disponível em: <http://epoca.globo.com/economia/noticia/2017/07/o-valor-deuma-mulher-no-mercado-de-trabalho.html>. Acesso em 20 ago. 2018.

TEXTO III 

Se o bilionário criador do Facebook Mark Zuckerberg, o quinto mais rico do mundo segundo a Forbes, fosse mulher, ele seria “apenas” o 11º da lista, já que seus ganhos seriam 21% menores. Essa é a ideia por trás da nova campanha “Mulheres Forbes”, da Forbes Brasil.



Disponível em: <http://exame.abril.com.br/marketing/forbes-versao-mulheres-bilionariosdesigualdade/>. Acesso em 20 ago. 2018