Ninguém desconhece que a violência urbana e a criminalidade atingiram no Brasil um nível dramático. Nas grandes cidades, perder a vida em situações rotineiras, ao abrir a porta de casa ou parar o automóvel num sinal de trânsito, tornou-se um fato lamentavelmente frequente. A sociedade indigna-se, familiares protestam, ONGs promovem atos pela paz, mas nenhuma mudança mais animadora se vê no horizonte. [...] Os números mostram que, das polícias do mundo, a brasileira é uma das que mais matam. Mas está também entre as que mais perdem agentes assassinados — a maior parte deles, diga-se, fora de serviço regular, em “bicos”, como seguranças ou vítimas de vingança. São cifras alarmantes, que dão razão àqueles que comparam a violência brasileira à de uma verdadeira guerra civil. 

(Extraído de Folha de S .Paulo, s/d) 

A partir da informação da Folha de S. Paulo, que evidencia a mão dupla da violência — dentro e fora da polícia —, você pode optar por uma das duas alternativas (A ou B) 

A) Escreva um texto argumentativo em que sejam propostos caminhos e sugestões para fortalecer a segurança no Brasil, capaz de restituir ao cidadão os seus direitos constitucionais. 

B) Faça uma sinopse de um filme que você se proporia a produzir sobre a violência, mostrando a dupla face da sua ocorrência no Brasil. 

Entendo que o voto é mais que um direito e mais que um dever. O ato de votar é a essência do poder nas democracias; é a manifestação concreta e direta do poder que emana do povo e que em seu nome será exercido. [...] Penso que é a partir dessa perspectiva que a obrigatoriedade ou não do voto deve ser discutida. A obrigatoriedade do voto incentiva o cidadão a melhor se informar para exercer sua escolha. Quanto mais informação e participação tem, mais consciente será seu voto. Quanto maior for a participação popular, maior será a representatividade dos eleitos, mais responsabilidades terá o cidadão nas consequências de sua escolha. Isso é exercício de poder. Sou, portanto, defensor do voto obrigatório 

(Ophir Cavalcante Júnior, presidente da AB-Pará)

Sou contra o voto obrigatório, porque, apesar de estarmos em um país democrático, não se vê democracia na hora do voto. Os brasileiros são obrigados a ir às urnas e “livremente” expressar sua vontade política, porém não podem deixar de votar. O mesmo acontece em relação ao tipo de voto. A mídia não divulga como se faz para anular o voto nem que implicações isso traz para o candidato. Com isso, o eleitor, mais uma vez, se vê mergulhado em uma falsa democracia, onde lhe é ocultado o direito de expressar sua opinião nas urnas. 

(Thiago Marum, analista da suporte) 

Analise a posição de Ophir Cavalcante e a de Thiago Marum sobre ser o voto facultativo ou não e produza um texto em que você defenda uma das duas posições propostas, não se esquecendo de que o voto é um meio capaz de delegar representatividade do eleito em cada esfera do poder.