PROPOSTA DE REDAÇÃO


Textos motivadores
Texto 1
Segundo a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), em nosso país há mais de 43 mil pessoas na fila aguardando um transplante. Dados consolidados pelo Ministério da Saúde apontam que, em 2019, foram realizados 27.688 transplantes no país, já o número de doadores efetivos foi 3.768 —a diferença é grande já que a doação pode ser de mais um órgão/tecido e se transformar em inúmeros transplantes.
Não existe uma regra igual para todos os órgãos e tecidos, cada um deles possui critérios e especificidades diferentes. Na fila de espera por um fígado, coração ou pulmão, pacientes em estado mais grave são prioridade. Com o rim, o que mais importa é a compatibilidade entre doador e receptor; já o pâncreas leva em conta o tempo de inscrição na fila.
Critérios de desempate existem, mas também variam. A gravidade do paciente é motivo de priorização e as crianças, por exemplo, têm preferência quando o doador também tem a mesma faixa etária ou quando estão concorrendo com adultos.
Quem organiza essa fila é a central de cada estado, que deve se reportar ao SNT (SistemaNacional de Transplante). É esse sistema que também cuida da logística, principalmente quando um estado vai receber um órgão ou tecido de outro lugar do do Brasil.
Texto 2
Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/reportagens-especiais/doacao-de-orgao-e-tecidos/#page4.
iSaúde – Quantas vidas podem ser salvas com um doador?
Maria Constança Velloso Cajado – Um único doador pode salvar ou melhorar a qualidade de vida de muitos pacientes e, a depender da região do país, ele pode doar todos os órgãos e tecidos ou apenas alguns. Existem locais em que ainda não se transplantam pele e ossos. Entretanto, a família é informada que ela pode decidir quais órgãos e tecidos ela autoriza doar. Ocorre que algumas famílias escolhem doar o coração, o pulmão, os rins, mas preferem não doar as córneas. Então, a quantidade de órgãos a serem doados é muito relativa às condições clínicas do paciente e às questões operacionais da doação e do transplante.
iSaúde – Quais fatores impedem a doação de órgãos no Brasil?
Maria Constança Velloso Cajado – Diversos fatores contribuem para a recusa familiar para doação de órgãos e tecidos no Brasil: a falta de informação da população; a insatisfação na assistência hospitalar; a dificuldade de compreensão referente à morte encefálica; a entrevista familiar para doação inadequada; o desconhecimento do desejo do falecido em vida; a desconfiança sobre a seriedade do processo de doação/transplantes; o desejo de manter a integridade e\ou imagem do corpo; as crenças culturais e religiosas e a recusa em vida por parte do falecido. Tais fatores podem ter um índice de prevalência muito diferente de acordo com a região do país. Desse modo, as pesquisas podem revelar uma causa na região Sul ou Sudeste completamente diferente da região Norte ou Nordeste onde existe uma carência de campanhas publicitárias sobre o tema.
Disponível em: https://www.isaude.com.br/noticias/detalhe/noticia/principais-barreiras-para-a-doacao-de-orgaos/.
Texto 3

Disponível em: https://www.otempo.com.br/infograficos/doacao-de-orgaos-1.1360396.
Texto 4

Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/09/16/campanha-setembro-verde-incentiva-doacao-de-orgaos-em-queda-na- pandemia/#.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "O estímulo à doação de órgãos no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.