Questão
Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP
2018
Fase Única
PROPOSTA704e3c4d843
Discursiva
PROPOSTA DE REDAÇÃO

Produza um artigo de opinião, assumindo o papel social de um leitor de jornal que intenciona publicar seu ponto de vista em relação à questão polêmica: De modo geral, o ativismo nas redes sociais, ou ciberativismo, tem repercussões significativas na sociedade ou fica restrito ao mundo virtual?

Não se esqueça de que o artigo de opinião é um texto argumentativo, por isso, além de se posicionar frente à questão exposta, é preciso selecionar bons argumentos para a defesa da sua tese.

Os textos a seguir abordam a questão apresentada, mas lembre-se de que eles podem ser usados apenas como suportes para a sua argumentação e nunca copiados deliberadamente. Você será avaliado pelo grau de autoria do texto!

Texto 1

Ciberativismo: ativismo nasce nas redes e mobiliza as ruas do mundo

Andréia Martins, da Novelo Comunicação 04/02/201412h53.

[...] Quando você busca apoiar uma causa social, o que faz? Provavelmente uma das primeiras coisas é acessar a internet: fazer uma doação, compartilhar campanhas e experiências, assinar uma petição ou confirmar presença em algum protesto. Esses são alguns dos exemplos de como a rede vem ampliando o ativismo social e político e criando novas formas de atuação e mobilização, compondo o que é chamado de ciberativismo.

O ciberativismo é um termo recente e consiste na utilização da Internet por grupos politicamente motivados que buscam difundir informações e reivindicações sem qualquer elemento intermediário com o objetivo de buscar apoio, debater e trocar informação, organizar e mobilizar indivíduos para ações, dentro e fora da rede. Com essas possibilidades, todos podem ser protagonistas de uma causa. [...]

(Disponível em: <https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/ciberativismo-o-ativismo-da-rede-para-as-ruas.htm>. Acesso em: 22 ago. 2017.)

Texto 2

As redes sociais e sua influência na sociedade

Por Alexandre Mendes, em 24/02/2011

[...] Alguns importantes acontecimentos mundiais tiveram uma intensa participação das redes sociais e parte da solução dos problemas foi derivada das atuações nelas.

Um exemplo? Vamos ao caso da tragédia na região serrana do Rio de Janeiro. Aos poucos, foram surgindo comunidades e grupos no Orkut e no Facebook e perfis no Twitter. A sociedade mostrou-se madura, solidária e participativa, conseguindo junto aos órgãos públicos grandes conquistas para as comunidades sofridas, agilizou os processos de doações de remédios a coletas de sangue, divulgou a situação de várias áreas através de fotos e dicas de acesso, dados de meteorologia e mapas. [...]

As redes mostraram a sua importância, deixando de lado tempo e espaço, influenciando o destino de dezenas de pessoas, através da rápida disponibilização de informações relevantes, de forma que muitos puderam usufruir deste ambiente e agir junto aos necessitados. [...]

(Disponível em: <https://imasters.com.br/artigo/19889/redes-sociais/as-redes-sociais-e-sua-influencia-na-sociedade?trace=1519021197&source=single>. Acesso em: 22 ago. 2017).

Texto 3

Quando as redes sociais favorecem um “ativismo preguiçoso”

São meios eficientes quando não se requer mais do que o compromisso dos usuários

JAVIER CALVO, 31 MAI 2015 - 18:05 BRT

[...] Hoje em dia, para muita gente, entrar no Facebook ou no Twitter significa mergulhar em um grande protesto, onde as pessoas comentam sem parar artigos das edições digitais da imprensa e notícias dos onipresentes casos de corrupção entre políticos e empresários, convocam atos políticos ou simplesmente desabafam contra aqueles que consideram como os responsáveis pelo desastre de nosso país.

[...] O paradoxo é que o Facebook me mostra um entorno social e a rua, outro. As redes sociais fervem de agitação política. No mundo “real”, nada muda. [...]

A realidade, aparentemente, é que as redes sociais criam bolhas ideológicas. Duas pesquisas divulgadas nos últimos meses ratificam essa ideia. Segundo um estudo do Pew Research Center, as pessoas de direita tendem, predominantemente, a ter amigos que concordam com suas ideias políticas e a fazer parte de grupos com ideias parecidas, enquanto os esquerdistas têm uma tendência maior a apagar ou bloquear amigos por causa de divergências políticas. Outro estudo, publicado na revista Science, confirma que as pessoas constroem uma espécie de “sala de espelhos” digital de suas próprias opiniões, e que o usuário médio das redes tem apenas cerca de 23% de amigos com ideias políticas diferentes das suas. Além disso, os especialistas no assunto descobriram que o Facebook e o Twitter amplificam aquilo que, em ciência política, se chama “espiral do silêncio”: os usuários têm medo de publicar opiniões políticas quando pensam que elas podem ser lidas por outros com ideias diferentes. [...]

(Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/31/internacional/1433106323_876086.html>. Acesso em: 22 ago. 2017).

Texto 4



(Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/-N-DlCJYW__A/ViQgWfUlOWI/AAAAAAAADtU/fSucd_N1puo/s1600/ativista-internet-cyberativistasfacebook-rede-social-twitter.jpg>. Acesso em: 22 ago. 2017).