(PROSPOSTA DE REDAÇÃO)
Texto 1
Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: “Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.”
(Bíblia Sagrada, Editora Ave-Maria.)
Texto 2

(Folha de S.Paulo, 2002.)
Texto 3

Chega, irmãos! Não procurem a origem da violência, do cinismo, da falta de ética, da corrupção, das guerras, locais e internacionais, em razões, sempre irracionais. Olhem em volta. Todo o mal do mundo está na superpopulação. Seis bilhões e trezentos milhões de pessoas! Vocês já são trezentos milhões de pessoas a mais! Repito: olhem em volta!

(http://veja.abril.com.br/080807/imagens/millor2.)
Texto 4
Inflação humana
Aconteceu tudo em tempo recorde. Num abrir e fechar de olhos, a contar no relógio da História da espécie, ou numa fração infinitesimal disso, no calendário da História do planeta, o homem disse adeus a um modo de vida que inventara há uns 10 mil anos, quando pela primeira vez plantou uma semente, e escolheu crescer e multiplicar-se em aglomerações de pedra e cal – as cidades, um mundo de maravilhas, mas também um mundo literalmente à parte da natureza desta Terra. (…)
Na vertente ecológica, o aumento acelerado da população mundial – que simplesmente dobrou (...) em menos de quarenta anos – é apontado como principal responsável pelos desastres acumulados que ameaçam a vida na Terra, desde o efeito estufa até a extinção em escala sem precedentes de espécies animais e vegetais, do buraco na camada de ozônio ao esgotamento dos solos e de recursos minerais. Um desses serviços, ameaçados não só pelo aumento físico das populações como também pelas condições em que se dá a expansão da presença humana na Terra, é o que determina a qualidade da mistura de gases na atmosfera. (…)
A água potável, outro recurso natural não renovável, tampouco fica imune à superpopulação. Mais gente, logicamente, usa mais água – e a velocidade do crescimento do consumo já é maior que o tempo necessário à recuperação dos mananciais. (…)
De todas as doenças que acometem a metrópole, nenhum sintoma parece tão desconfortável como o sufoco no trânsito que asfixia o cotidiano de ricos e pobres e para o qual não há medicamento eficaz à vista em parte alguma – a menos que se adotassem cirurgias sociais tão severas que atropelariam o sagrado direito de ir e vir.
Onde foi que homem errou, ao ocupar tanto e de forma tão desigual a superfície do planeta? Eis uma questão sujeita a chuvas e trovoadas, para a qual os especialistas oferecem as mais disparatadas explicações, muitas vezes em função das ideias políticas de cada um. Os conservadores, por exemplo, dirão que a culpa é dos pobres, sempre tão férteis e tão imprevidentes. Os progressistas acusarão as injustiças na distribuição da renda, tanto dentro de cada país como entre os países. Para além dessas simplificações, no entanto, pode-se dizer com alguma margem de confiança que tudo começou com os avanços da Medicina.
(http://super.abril.com.br/superarquivo/1989/. Adaptado.)
Texto 5
Superpopulação: Problema ou solução?
As famílias de antigamente costumavam ser bem numerosas, e isso gerava o famoso comentário de que se essas famílias não se preocupassem com o controle de natalidade, os índices de miséria aumentariam consideravelmente.
Não contesto a teoria, afinal são muitas bocas para serem alimentadas, muitos cadernos e livros a serem comprados, e no futuro muitas pessoas para serem empregadas... Então, seria o controle da natalidade, a solução para os problemas sociais do terceiro mundo?
Mas existe um aspecto contraditório, porém verdadeiro. Os países europeus, que tiveram um “boom” econômico com o fim da 2ª Guerra Mundial, experimentaram uma preocupante queda da natalidade após essa melhoria de vida. São o que chamamos de países de idosos...
Por outro lado, países com superpopulação tendem a dominar a economia no futuro. Certamente você já ouviu falar na sigla BRIC... Mas aqui eu fecho a ideia do post. Brasil, Rússia, Índia e China serão no conjunto a maior potência econômica mundial em 40 anos. A China já dá sinais bem claros de que pode atingir esse posto bem antes, mas aqui no Brasil se discute a possibilidade de crescer 3,5%... Mas pensando com otimismo, se o PIB desses 4 países for mesmo o maior do mundo no futuro, nem assim dá para concluir que essa característica de ser superpovoado indique maior renda por habitante. É a maldita má distribuição!!!
(http://legendaurbana.blogspot.com/2006/. Adaptado.)
Com base nas informações, elabore um texto dissertativo, na norma padrão da Língua Portuguesa, argumentando sobre:
DE QUE FORMA A HUMANIDADE DEVE TRATAR A REALIDADE DA SUPERPOPULAÇÃO.