“Pai, afasta de mim este cálice,
Pai, afasta de mim este cálice,
Pai, afasta de mim este cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa (cale-se!)
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta”.
(Chico Buarque e Gilberto Gil. Brasil, 1973)
A letra da canção acima, escrita durante o contexto de ditaduras militares na América Latina, aborda a relação entre poesia e resistência. Analisando-a, é INCORRETO concluir que a canção “Cálice”: