Para Ana Welfort
Ana, apesar de tudo, Nova York é meu lar.
Sou fiel a este lar conquistado.
(...) mas, não nasci em Nova York.
Não passei aí a minha infância.
Não foi aí que experimentei minhas primeiras certezas.
(...) Tudo isso me vem de Havana.
(...) sou muito “habanera” para ser nova-iorquina.
E já sou muito nova-iorquina para ser
Ou me tornar, de novo, qualquer outra coisa.
Lourdes Casal (in Mortimer e Bryce-Laporte,1981)
A mensagem contida na correspondência “Para Ana Welfort” expressa: