A capacidade de sentir compaixão não garante a humanização das pessoas, uma vez que ela tende a ser dirigida apenas aos indivíduos considerados iguais.

A compaixão é um sentimento moral inerente ao processo civilizatório, já que fornece às sociedades um instrumento sutil e espontâneo de controle da violência.

A empatia constitui uma virtude fundamental para o desenvolvimento das democracias, constituindo, assim, o primeiro critério para avaliação ética de um político.

Os processos de socialização se baseiam na classificação das pessoas segundo suas funções, gerando hierarquização social e distribuição injusta da riqueza.

Os sentimentos morais derivam de sensações primitivas, sendo, portanto, o legado do processo evolutivo que permitiu a humanização do homo sapiens