Em “Tempo de absoluta depuração” (v. 2), ocorre uma hipérbole que intensifica a ideia de sublimação.

Em “E os olhos não choram. / E as mãos tecem apenas o rude trabalho. / E o coração está seco.” (v. 5-7), registra-se um polissíndeto entre seus versos.

Em “Teus ombros suportam o mundo” (v. 14), encontra-se uma ideia metafórica que ratifica o título.

Nos versos 19 e 20 “Alguns, achando bárbaro o espetáculo / prefeririam (os delicados) morrer”, o vocábulo “bárbaro” intensifica a palavra “espetáculo”, dando ideia de esplendor e beleza, assim como “delicados”, entre parênteses, justificam a ideia de “morrer”.

Em “Chegou um tempo em que não adianta morrer. / Chegou um tempo em que a vida é uma ordem” (v. 21-22), a anáfora se faz presente, realçando a antítese existente na mensagem.