Para os povos mesoamericanos, ao contrário do que acontece em nosso mundo ocidental moderno, não havia uma divisão clara e rígida entre as atividades políticas e religiosas. As atividades cerimoniais e rituais, por exemplo, que aos nossos olhos pertenceriam ao universo religioso, estavam presentes em todas as ações políticas e contribuíam para que os governantes fossem bem aceitos pela sociedade: um bom governante era alguém que conhecia o modo de atuação dos deuses.
Eduardo Natalino dos Santos. Cidades pré-hispânicas do México e da América Central, 2004.
O trecho descreve um sistema de governo conhecido como