Questão
Universidade Estadual do Maranhão - UEMA - UEMA SUL
2018
1ª Fase
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Para responder a questão, leia o artigo de opinião, extraído da Revista Planeta.

Texto IX 

Homem e Máquina 

Desde que as primeiras máquinas começaram a atuar em fábricas, as queixas sobre a perda de postos de trabalho são constantes. Um estudo divulgado em 2015 revelou que a tecnologia, na verdade, criou mais empregos do que eliminou. 
“A tendência de reduzir postos de trabalho na agricultura e na indústria é compensada pelo rápido crescimento nos setores de serviços, criatividade e tecnologia”, dizem os economistas que analisaram dados dos últimos 144 anos para avaliar como os avanços na tecnologia afetaram o emprego na Inglaterra e no País de Gales. Eles falam em uma “mudança profunda” nas relações de trabalho. [...] 

Os dados confirmam a ideia de que os robôs livram o homem de trabalhos pesados ou degradantes. As inovações tecnológicas reduziram os postos de trabalho em atividades maçantes, perigosas e repetitivas. O setor agrícola foi o primeiro a se beneficiar disso. [...] 

Uma pesquisadora de Massachussets Institute of Technology (MIT), especialista nas relações humanos robôs, é menos alarmista em relação à perda de postos para as máquinas. “A automação pode até ter substituído os humanos em algumas áreas, mas a tecnologia atual ainda não é suficiente para o trabalho totalmente sem humanos. Isso significa que boa parte do desenvolvimento hoje vai na direção de termos robôs criados para trabalhar com os humanos, em vez de substituí-los”, afirmou à PLANETA. 

Um professor do departamento de Ciência da Computação da USP preocupa-se com uma troca de mão de obra. “Os robôs deveriam substituir o trabalho humano apenas em duas condições: na medida em que o trabalho desagrada o ser humano e na medida em que se dê um trabalho mais digno para a pessoa substituída”, avalia. Para ele, há risco de as pessoas tratarem colegas como máquinas.  

Revista Planeta. 2017. (Adaptado).

No penúltimo parágrafo do texto, a pesquisadora do MIT, em sua fala, demonstra 
A
ceticismo perante o avanço das pesquisas.
B
prudência com as inovações tecnológicas.
C
criticidade ante às limitações humanas.
D
entusiasmo diante da relação homem/máquina.
E
dúvida quanto à substituição dos homens pelos robôs.