Paul Crutzen, Prêmio Nobel de Química e descobridor do buraco da camada de ozônio, propôs um experimento para reduzir o aquecimento mundial do planeta, conhecido como efeito estufa, que consistiria em refletir a luz dos raios solares ao espaço a partir da estratosfera, através do lançamento de enxofre.
O poder refletor, denominado “albedo” e que depende da quantidade, expressa em porcentagem, de radiação que incide sobre qualquer superfície, já existe na atmosfera, pois “o ar não é limpo, há milhões de partículas na atmosfera”, explicou o químico.
Crutzen lembrou que a poluição do ar também esfria o planeta, uma vez que “as partículas refletem uma parte dos raios solares”, com o qual existe o seguinte dilema: “se limparmos o ar, a Terra sofreria um aquecimento”. “Quero deslocar isso para a estratosfera”.
A resposta de Crutzen é recorrer ao enxofre e lançar (com canhões, por exemplo) sulfeto de hidrogênio. Há a formação de dióxido de enxofre por oxidação, e depois partículas de ácido sulfúrico.
As informações contidas no texto, aliadas aos conhecimentos sobre o efeito estufa, permitem afirmar: