Questão
Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM
2019
Fase Única
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Platão usou assim a alegoria da caverna para representar o mundo sensível (o interior dela) e o inteligível (fora da caverna): 



Disponível em https://genivalferreirademiranda.blogspot.com/2013/06/alegoria-da-caverna-de-platao.html.

Alegoria: toda concretização, por meio de imagens, figuras e pessoas, de ideias, qualidades ou entidades abstratas. (Massaud Moisés, Dicionário de Termos Literários, Editora Cultrix, São Paulo, 6.ª edi-ção, 1992, pág.15)

Escolha a opção que apresente uma correta aplicação do conceito de alegoria na literatura, segundo Platão e segundo a definição de Massaud Moisés. 
A
Em Iracema, de José de Alencar, a índia tabajara é alegoria mítica do povo brasileiro, ao dizer a Martim: “− Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.” 
B
Em O Cortiço, Aluísio Azevedo representa o bem e o mal através da habitação coletiva e de seu vizinho: “E durante dois anos o Cortiço prosperou de dia para dia (...). E ao lado o Miranda assustava-se inquieto com aquela exuberância brutal de vida (...)”. 
C
Eça de Queiroz alegorizou o clero hostil em O Crime do Padre Amaro: “O pároco era um homem sanguíneo e nutrido, que passava entre o clero diocesano pelo comilão dos comilões. Contavam-se histórias singulares da sua voracidade.” 
D
Severino, em Morte e Vida Severina, representa todo o povo sertanejo sofrido de Pernambuco, ao afirmar “E se somos Severinos / iguais em tudo na vida, / morremos de morte igual, / mesma morte Severina (...) / de fome um pouco por dia (...)”.  
E
Mário de Andrade fez a alegoria da queda do Império em Macunaíma: “No outro dia Macu￾naíma não achou mais graça na capital da República. Trocou a pedra Vató por um retrato no jornal e voltou pra taba do igarapé Tietê.”