Poema sujo
(trecho inicial)
turvo turvo
a turva
mão do sopro
contra o muro
escuro
menos menos
menos que escuro
menos que mole e duro menos que fosso e muro:
menos que furo
escuro
mais que escuro:
claro
como água? como pluma? claro mais que claro
claro: coisa alguma
e tudo
(ou quase)
um bicho que o universo fabrica e vem sonhando
desde as entranhas
azul
era o gato
azul
era o galo
azul
o cavalo
azul
(...)
GULLAR, Ferreira. Poema sujo. Disponível em: https://tinyurl.com/yxsyakjq. Acesso em: 23 out. 2020.
A lógica do poema é estruturada, predominantemente, em: