“Por que o buraco de ozônio fica na Antártida e não no Ártico? A Antártida é mais fria, o que aumenta a eficiência das reações químicas que destroem a camada de ozônio. Além disso, os ventos da região impedem a entrada do ar ‘puro’, que poderia repor o ozônio perdido. No Ártico, o ar estratosférico está sempre em renovação. Isso faz com que o estoque de ozônio se renove.”
(Planeta Terra, Galileu Especial, São Paulo, p. 17, jun. 2003.)
Uma das conseqüências da poluição atmosférica é o aumento do buraco na camada de ozônio. Sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.
I. Com a industrialização e o estímulo ao consumismo, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, a quantidade de gases produzidos
vêm aumentando para além da capacidade de depuração do planeta.
II. A substância CFC (clorofluorcarbono), contida em sprays de desodorantes e inseticidas, foi apontada pelos especialistas como a maior responsável pela destruição da camada de ozônio, já que permanece na atmosfera por dezenas de anos.
III. Apesar de não existir uma função conhecida para a camada de ozônio, algumas teorias relacionam os problemas nesta camada da estratosfera com o acentuado aumento da temperatura média da Antártida.
IV. Os problemas ambientais são inter-relacionados. Há uma relação entre o buraco na camada de ozônio e o efeito estufa, já que o prejuízo causado pelos raios ultravioletas ao plâncton marinho aumenta a concentração de gás carbônico.
V. Acordos internacionais, na década de 1950 (Convenção de Viena e Protocolo de Montreal), proibiram a utilização do CFC em todos os países do globo, o que provocou a rápida recuperação dos níveis da camada de ozônio.
Estão corretas apenas as afirmativas: