As ideias luteranas foram influenciadas pelo pensamento dos anabatistas que, liderados por Thomas Münzer, conseguiram êxito ao confiscarem os bens da Igreja Católica em todas as terras da Alemanha.

Diante da expansão do protestantismo na Europa, a Igreja Católica também se reformou internamente, especialmente a partir do Concílio de Trento (1545). Uma das decisões tomadas pelos católicos, no momento, foi abolir o Tribunal do Santo Ofício, também conhecido como Inquisição.

Após fixar suas 95 teses, Martinho Lutero foi condenado pelo papa Leão X que, por meio de bula papal, o obrigava a se retratar diante da Igreja Católica. Lutero queimou em praça pública a referida bula e, por isso, acabou sendo considerado herege e excomungado. Como não recebeu apoio dos príncipes alemães, Lutero refugiou-se na Inglaterra, onde Henrique VIII já havia iniciado o processo da Reforma Anglicana.

Uma das primeiras medidas tomadas por Martinho Lutero, ao iniciar seu movimento reformista, foi traduzir a Bíblia para o latim; assim, todos os fiéis teriam maior acesso às Sagradas Escrituras.

Ao lado de Lutero e Henrique VIII, outro importante protestante foi João Calvino, que liderou a Reforma na Suíça. A doutrina calvinista defendia uma teoria da predestinação, e seu movimento teve grande alcance na Europa, especialmente nos países em que as atividades comerciais estavam em amplo desenvolvimento.