“Quando o sublime Anum, rei dos Anunnaku, (e) Enlil, o senhor do céu e da terra, aquele que determina o destino do país, assinalaram a Marduk, filho primogênito de Ea, a dignidade de Enlil sobre todos os homens, (quando) eles o glorificaram entre os Igigu, (quando) eles pronunciaram o nome sublime de Babel (e) a fizeram poderosa no universo, (quando) estabeleceram para ele em seu meio uma realeza eterna, cujos fundamentos são firmes como o céu e a terra, naquele dia Anum e Enlil pronunciaram o meu nome, para alegrar os homens, Hamurábi, o príncipe piedoso, temente a deus, para fazer surgir justiça na terra, para eliminar o mau e o perverso, para que o forte não oprima o fraco, para, como o sol, levantar-se sobre os cabeças-pretas e iluminar o país”.
Estela de Hamurábi [c.1765 a. C.]. In: BOUZON, Emanuel. O Código de Hamurábi. Petrópolis: Vozes, 1986, p. 39-40. Adaptado.
Com base no texto, registrado aproximadamente no século XVIII a. C., que se refere à elaboração do Código de Hamurábi, bem como em seus conhecimentos, é possível dizer que a sociedade descrita era: