O estresse hídrico é um fenômeno natural com ocorrências em áreas de climas desérticos, localizados geograficamente em zonas equatoriais, de elevadas temperaturas durante o dia e abaixo de zero durante a noite, dificultando a circulação de massas de ar úmidas, ocasionada pela amplitude térmica.

A maior incidência de estresse hídrico está concentrada na América do Norte, principalmente nos EUA. A principal causa está relacionada ao assoreamento da bacia hidrográfica do rio Mississipi-Missouri, provocada pela monocultura do milho, dificultando a circulação dos ventos úmidos vindos do Caribe.

O estresse hídrico é o risco de seca e de inundação fluvial. A agricultura, a indústria e os municípios consomem 80% das águas superficiais e subterrâneas disponíveis, sendo os principais responsáveis por esse fenômeno. O norte da África e o Oriente Médio são as regiões mais afetadas.

Os países localizados em altas latitudes são os que mais sofrem com o estresse hídrico. No inverno as águas congelam, dificultando a captação e abastecimento. Nos países da Escandinávia, os governos aproveitam o verão para armazenar água em caixas d´águas térmicas, garantindo reservas racionadas para o inverno.

O estresse hídrico está relacionado à ausência total de água. No Brasil, a região do semiárido nordestino é o único lugar do país em que esse fenômeno ocorre. Políticas públicas, como a transposição do Rio São Francisco, têm minimizado o estresse hídrico na região.