Questão
Centro Universitário Christus - UNICHRISTUS
2015
2ª Fase
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OS RISCOS DA TATUAGEM EM PESSOAS COM DIABETES 
 
Segunda, 21 julho 2014 (publicação). 

Antes de entrarmos no detalhamento dos riscos da tatuagem em pessoas com diabetes, um típico caso clínico pode evidenciar o potencial de danos representado por esse procedimento: 

“Um mulher de 29 anos, portadora de diabetes tipo 1, notou uma erupção dolorosa no local de uma tatuagem que ela tinha feito 7 dias antes. A cultura do material proveniente dessa lesão mostrou a presença de Staphylococcus aureus, confirmando que essa bactéria era o agente causador da lesão. Esse diagnóstico não foi totalmente inesperado, uma vez que pacientes com diabetes são predispostos a infecções por esse agente. Um tratamento com cefalosporina oral aliviou a celulite e deixou a tatuagem um pouco distorcida. O artista responsável pela realização da tatuagem defendeu-se dizendo que essa complicação teria resultado de cuidados inadequados no local da ferida. Entretanto, a falta de infecções recorrentes na história clínica da paciente indica que ela provavelmente não era portadora de Staphylococcus aureus e que, portanto, o processo infeccioso local tenha se instalado a partir da lesão provocada pela tatuagem.” 
 
Disponível em: http://www.diabetes.org.br/destaques/760-os-riscos-datatuagem-em-pessoas-com-diabetes. Acesso em: 21 de julho de 2014. 


A respeito da doença destacada no texto, pode-se inferir que 

A
é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta autoimune. Esse tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireoide. 
B
surge quando o organismo deixa de produzir glucagon (ou produz apenas uma quantidade muito pequena). Quando isso acontece, é preciso tomar glucagon para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de glucagon para regularizar o metabolismo do açúcar, pois, sem glucagon, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia.
C
a maioria das pessoas com essa doença desenvolve grandes quantidades de autoanticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes de a doença ser diagnosticada. Os anticorpos são glicídios gerados no organismo para destruir germes ou vírus. Autoanticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. 
D
acontece quando a produção de insulina do fígado é insuficiente, pois suas células sofrem de destruição autoimune. O fígado perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo que nossos anticorpos ataquem as células que produzem esse hormônio. Nesse cenário, o corpo acaba atacando as células que produzem insulina por não as reconhecer mais como sendo da pessoa. 
E
se desenvolve porque o sistema imunológico do organismo destrói as células alfa-pancreáticas, que são as responsáveis pela fabricação de insulina. Por isso, as pessoas com a doença não podem produzir a própria insulina em quantidades adequadas. A doença pode acontecer por uma herança genética em conjunto com fatores ambientais como infecções virais.