OS RISCOS DA TATUAGEM EM PESSOAS COM DIABETES
Segunda, 21 julho 2014 (publicação).
Antes de entrarmos no detalhamento dos riscos da tatuagem em pessoas com diabetes, um típico caso clínico pode evidenciar o potencial de danos representado por esse procedimento:
“Um mulher de 29 anos, portadora de diabetes tipo 1, notou uma erupção dolorosa no local de uma tatuagem que ela tinha feito 7 dias antes. A cultura do material proveniente dessa lesão mostrou a presença de Staphylococcus aureus, confirmando que essa bactéria era o agente causador da lesão. Esse diagnóstico não foi totalmente inesperado, uma vez que pacientes com diabetes são predispostos a infecções por esse agente. Um tratamento com cefalosporina oral aliviou a celulite e deixou a tatuagem um pouco distorcida. O artista responsável pela realização da tatuagem defendeu-se dizendo que essa complicação teria resultado de cuidados inadequados no local da ferida. Entretanto, a falta de infecções recorrentes na história clínica da paciente indica que ela provavelmente não era portadora de Staphylococcus aureus e que, portanto, o processo infeccioso local tenha se instalado a partir da lesão provocada pela tatuagem.”
Disponível em: http://www.diabetes.org.br/destaques/760-os-riscos-datatuagem-em-pessoas-com-diabetes. Acesso em: 21 de julho de 2014.
A respeito da doença destacada no texto, pode-se inferir que