Radioisótopos têm uma série de aplicações na agricultura e na indústria, como a realização da gamagrafia, que é a impressão de radiação gama em filme fotográfico. Na medicina, os radioisótopos servem para diagnóstico e tratamento de doenças, sendo a principal base da medicina nuclear. Essa área da medicina utiliza materiais radioativos para acompanhar processos metabólicos através de imagens, combater patologias e sintomas como a dor causada por metástase. Ao pensar em imagens internas do corpo, é natural lembrarmos de exames como raio X e ressonância magnética.
Esses testes são bastante relevantes na maioria dos casos, pois mostram anormalidades em estruturas anatômicas. No entanto, não revelam a ocorrência de processos metabólicos, ou seja, a transformação das substâncias químicas dentro do organismo.
Isso só é possível com a utilização de radioisótopos que, ao sofrerem decaimento radioativo, liberam uma energia que pode ser detectada a partir de equipamentos específico. O iodo-131, por exemplo, se concentra na glândula tireoide, onde é absorvido pelo corpo. Assim, imagens da tireoide são obtidas após a ingestão de uma solução com esse radioisótopo, através de um detector de radiação chamado cintilômetro.
Fonte: https://telemedicinamorsch.com.br/blog/radioisotopos-na-medicina
Sabe-se que todos os radioisótopos têm um período de meia-vida, correspondente ao espaço de tempo necessário para que sua massa total seja reduzida à metade. Considere que a meia-vida do iodo-131 é de aproximadamente 8 dias, e que um paciente ingeriu 10 gramas dessa substância para a realização de um exame. A quantidade de iodo-131 ainda presente no organismo desse indivíduo após 32 dias dessa ingestão é, em gramas, igual a: