Relacionar as bacterioses com os respectivos gêneros dos agentes etiológicos:
I. A doença é desencadeada por uma bactéria que vive normalmente na flora vaginal de 20 a 80% das mulheres sexualmente ativas. Quando há um desequilíbrio dessa flora, ocorre um predomínio dessa bactéria, resultando em um quadro denominado vaginose bacteriana. Nesse caso, não há lesões teciduais (ou quando há, são muito discretas), sendo caracterizada apenas pela quebra do equilíbrio microbiano normal da vagina. A vaginose causada pela bactéria em questão pode não apresentar manifestações clínicas. Entretanto quando há, essas manifestações caracterizam-se por um corrimento amarelado ou acinzentado, com bolhas esparsas em sua superfície e odor desagradável; pode ocorrer coceira vaginal (prurido), mas não é comum.
II. É uma doença contagiosa que pode se tornar muito grave e levar à morte se não for prevenida com vacinas ou tratada a tempo. Pode acometer indivíduos de qualquer idade e não é transmissível de pessoa a pessoa. A doença ocorre mais frequentemente em locais onde há pouca cobertura vacinal e também onde não há atendimento médico adequado. O agente causador é uma bactéria anaeróbia gram-positiva, que facilmente forma esporos, que são as formas de resistência. Os esporos podem ficar viáveis por muito tempo em qualquer ambiente. São encontrados no solo, e também nos intestinos e fezes de animais e humanos, onde se instalam sem causar a doença. Quando o indivíduo se fere (com objetos cortantes ou em uma queda em solo contaminado, por exemplo), os esporos germinam e produzem uma neurotoxina muito potente chamada tetanospasmina, que se dissemina para o corpo através do sistema circulatório.
III. O botulismo mais comum é o botulismo alimentar, que ocorre devido à ingestão de alimentos que contenham a toxina botulímica. Normalmente a toxina está presente em alimentos mal conservados ou contaminados. A bactéria só se desenvolve na ausência de oxigênio. Por isso, alimentos enlatados e embalados a vácuo tem maior probabilidade de contaminação. Latas estufadas, por exemplo, não devem ser utilizadas, e a procedência de alguns alimentos deve ser investigada antes do consumo, como é o caso do palmito. São vários os sintomas do botulismo, porém nenhum é característico apenas dessa doença, o que pode atrasar o diagnóstico. Pessoas que consumiram alimento contaminado apresentam os primeiros sintomas entre doze e trinta horas. São eles: visão dupla e turva, aversão à luz, pálpebras caídas, boca seca, garganta seca, dificuldade de engolir, vômito, fala ininteligível, retenção de urina, constipação intestinal, fraqueza muscular podendo evoluir para paralisia respiratória.
I, II e III são, respectivamente: