“A Revolução Industrial teve estímulo, digamos, de boas colheitas no começo do século XVIII. Cabe então mostrar porque períodos semelhantes, antes disso, não tiveram resultados análogos. Se as amplas reservas de carvão da Grã-Bretanha explicam seu pioneirismo, podemos então conjecturar por que razão suas relativamente modestas reservas naturais da maioria das demais matérias-primas industriais (minério de ferro, por exemplo) não foram um óbice a impedir a eclosão da revolução industrial, ou ainda, por que as imensas jazidas de carvão da Silésia não provocaram outra revolução semelhante”.
(HOBSBAWM, Eric. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. p. 35.)
No texto acima, o historiador Eric Hobsbawm procura demonstrar que