A ditadura militar no Brasil teve início com o golpe militar de 31 de março de 1964 e se estendeu até 1985 quando o general João Figueiredo, último presidente militar, passou o cargo para José Sarney. A respeito de casos de tortura, morte e desaparecimento de presos políticos no país durante esse período, assinale o que for correto.

01) Em um dos casos emblemáticos da tortura durante a ditadura militar, pessoas armadas invadiram a casa de Rubens Paiva, um ex-líder estudantil e ex-deputado conhecido por se opor ao regime, e o levaram para a sede do DOI-CODI, em São Paulo onde teria sido torturado e morto.

02) Manuel Fiel Filho, um metalúrgico cearense radicado em São Paulo, foi preso por agentes do DOI-CODI, acusado de pertencer ao Partido Comunista Brasileiro. Poucas horas após a sua prisão, os órgãos de segurança informaram que o operário havia cometido suicídio na cela em que estava detido.

04) O capitão Carlos Lamarca desertou do Exército brasileiro por não concordar com as práticas políticas adotadas pelos militares no poder. Perseguido e acusado de subversivo, passou a promover práticas de guerrilha até ser morto por tropas de repressão na região do agreste baiano.

08) Um dos militantes políticos mais perseguidos durante a ditadura militar, Carlos Marighella foi morto em São Paulo, em uma emboscada organizada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, um dos mais ativos agentes da repressão daquele período.

16) A morte de Vladimir Herzog, jornalista e professor da USP, em meados da década de 1970, causou grande repercussão. Vlado, como era conhecido, foi encontrado enforcado nas dependências do DOICODI. A versão oficial foi a de suicídio.