O filósofo empirista David Hume considerou a beleza relativa e dependente do gosto de cada um, sendo apenas subjetiva e fundada nas condições particulares dos sujeitos, sugerindo que acerca do belo não se deve discutir. Em contrapartida, filósofos como Platão e Kant consideraram a beleza um ideal universal e objetivo, compartilhando a ideia de que sobre o belo podem-se formar juízos universais semelhantes aos do conhecimento científico. Sobre o belo, assinale o que for correto. 

01) Platão afirma que a essência da beleza encontra-se no “belo em si”, independentemente das realizações individuais, mas reconhece sua presença no que é sensível. 

02) Agostinho de Hipona entende que todas as coisas e criaturas da natureza são belas, inclusive os animais, que, para nós, seres humanos, parecem “maus”, como os escorpiões, porque tudo é obra da criação divina. 

04) Kant afirma que o belo é um sentimento de prazer e, por isso, subjetivo, mas é, ao mesmo tempo, objetivo e universal, porque as condições formais do objeto artístico repercutem do mesmo modo em todos os homens. 

08) Alexander Baumgarten afirma que a arte verdadeira é aquela que leva o homem a trabalhar a si mesmo, a esculpir-se, a voltar-se para dentro de si como uma fuga do mundo. 

16) Para Hegel, a beleza depende da cultura e da visão de mundo dos povos ao longo da história e, portanto, não é um conceito cuja essência seja imutável.