SOMATÓRIO
Leia o texto abaixo com atenção.
“O roubo usurário é um pecado contra a justiça. […] Tomás de Aquino diz: […] Receber uma usura pelo dinheiro emprestado é em si injusto: pois se vende o que não existe, instaurando com isso manifestamente uma desigualdade contrária à justiça.”
LE GOFF, Jacques. A Bolsa e a Vida: Economia e religião na Idade Média. São Paulo: Brasiliense, 1986. p. 27.
Com base no texto apresentado e nos seus conhecimentos, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) referente(s) à Idade Média.
01. A usura, considerada roubo e pecado durante a Idade Média, era uma prática permitida pela Igreja aos banqueiros, aos estrangeiros e aos agiotas.
02. Receber usura pelo dinheiro emprestado, além de ser prática injusta era também considerada pecaminosa.
04. Durante a Idade Média, a Igreja e os clérigos influenciavam a vida religiosa e econômica dos cristãos da sociedade feudal.
08. Os padres e bispos que atuaram durante o período medieval envolviam-se nas questões econômicas para manter o monopólio da Igreja sobre os empréstimos que envolviam usura.
16. Santo Tomás de Aquino considerava a usura um roubo e uma injustiça, porém, necessária e legítima quando praticada com moderação.
32. Durante a Idade Média, a proibição da usura, considerada roubo e pecado contra a justiça, provocou a falência de um número considerável de servos e banqueiros.
64. Os teólogos cristãos medievais e os clérigos recomendavam aos fiéis que, nas suas relações econômicas, agissem de acordo com os princípios cristãos.