A produção destina-se a criar objetos como mercadorias quando o meio social já dispõe antecipadamente de sujeitos desejosos para esses objetos, conforme a lei da oferta e da procura.

A mercadoria deixa de ter um valor por sua utilidade e passa a ter um valor simbólico, atribuindo-se a ela uma vida própria pela qual ela domina seu criador.

As mercadorias fetichizadas são objetos que participam de rituais simbólicos de adoração, algo típico das sociedades tradicionais e que tende ao desaparecimento no capitalismo.

Um mundo no qual as pessoas são dominadas pelas coisas que elas próprias criam corresponde à alienação, fruto das relações de produção que antecederam o capitalismo.

As relações sociais envolvidas na produção e na circulação das mercadorias apresentam-se imediatamente como relações entre trabalhadores realizando trocas de trabalhos concretizados.