Segundo Giulio Carlo Argan, “de todas as correntes de vanguarda, animadas por propósitos revolucionários, a que se desenvolve na Rússia nos primeiros trinta anos do século XX é a única a se inserir numa tensão e, a seguir, numa realidade revolucionária concreta, e a colocar explicitamente a função social da arte como uma questão política”. Para alguns dos artistas então atuantes, em especial os chamados construtivistas, a arte deveria estar a serviço da revolução, “fabricando coisas para a vida do povo como antes fabricava para o luxo dos ricos”. (Giulio Carlo Argan, A arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 324-325.)
Discorra sobre as principais características do Construtivismo Russo, analisando alguns trabalhos de seus representantes.