Questão
Universidade Federal do Paraná - UFPR
2023
2ª Fase
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Segundo José Miguel Wisnik, em seu livro O som e o sentido (1989), “sabemos que o som é onda, que os corpos vibram, que essa vibração se transmite para a atmosfera sob a forma de propagação ondulatória, que o nosso ouvido é capaz de captá-la e que o cérebro a interpreta, dando-lhe configurações e sentidos” (1989, p. 17). Dando continuidade a essa concepção do autor, a onda é um sinal:
A
oscilante e multiplicativo, que sempre avança diferencialmente; isso quer dizer que, no caso do som, um sinal nunca é o mesmo: ele é a marca de uma propagação heterogênica de microfrequências.
B
complexo e recorrente, que retorna de maneira caótica; isso quer dizer que, no caso do som, um sinal nunca está só: ele é a marca de uma multiplicação infinita de irradiações de frequências.
C
oscilante porém não recorrente, que retorna de maneira randômica; isso quer dizer que, no caso do som, um sinal é um acontecimento imprevisível: ele é a marca do acaso, e desafia a noção da frequência.
D
não recorrente e estático; isso quer dizer que, no caso do som, um sinal está sempre só: ele é a marca de uma estagnação que antagoniza a irradiação de frequência.
E
oscilante e recorrente, que retorna por períodos; isso quer dizer que, no caso do som, um sinal nunca está só: ele é a marca de uma propagação, irradiação de frequência.