Selinho, sim, mas só para poucos
Primeiro, Hebe Camargo, toda animada, pediu a Sílvio Santos um “selinho” (beijinho). Não ganhou: “Nem selinho, nem selo, nem selão”, ouviu dele, categórico. Em seguida, Gilberto Gil entrou no palco, de mão estendida para cumprimentá-lo. O que fez o apresentador? Disse “selinho”, esticou os lábios e zás — tascou um beijinho na boca do músico. A cena foi ao ar de madrugada, no encerramento do Teleton, a Maratona beneficente exibida pelo SBT. Gil ficou surpreso. Hebe fingiu brabeza e Sílvio riu muito. “Tirei uma onda, foi só uma bicotinha”, diz ele. “Tudo tem uma primeira vez”.
(Veja, 07.11.2001, pág. 101.)
O vocabulário do texto mostra que o jornalista optou por uma expressão mais à vontade e informal. Essa opção pode ser comprovada pelo emprego de