Questão
Faculdade Ceres - FACERES
2016
Fase Única
Series-curtas14664896e0f
“Séries de curtas-metragens informativos exibidos obrigatoriamente em todas as salas de cinema do país (em geral antes de longas-metragens de ficção), o Cine Jornal Brasileiro acompanhava as ações de Getúlio (...). Figuravam na tela inaugurações de obras públicas, cerimônias cívicas, visitas diplomáticas, referências à industrialização do país, entre grande multiplicidade de temas, recheados pela contemplação do propósito estado novista (...). Por meio das imagens, o Estado buscava construir uma intimidade com o poder. Como nunca haviam sido antes, as autoridades eram expostas em primeiro plano, instaurando nos espectadores a sensação mágica de proximidade com o ‘chefe da nação’ e as autoridades que o acompanhavam” (REGO, Daniela Domingues Leão. O Brasil em marcha. História Viva, n. 58, ago. 2008.).

O texto acima aborda o uso dos cinejornais na divulgação dos feitos governamentais durante o Estado Novo, governo autoritário de Getúlio Vargas. Sobre esse assunto, é possível afirmar que:
A
Os cinejornais eram exibidos antes de cada filme de ficção, como propaganda partidária do governo e da oposição, às vésperas de cada eleição, já que ainda não existia televisão nos anos 1930 e 1940.
B
Não se tratava de propaganda, mas do uso essencialmente informativo dos cinejornais que traziam últimos acontecimentos à população, pois não existia televisão e poucos tinham acesso a jornais e revistas.
C
Getúlio Vargas utilizou intensamente os modernos meios de comunicação, como nunca havia sido feito, como forma de propagada política e construção da identidade nacional, divulgando seus feitos e a sua imagem de líder de massas.
D
Getúlio Vargas mobilizou os cinejornais e os demais meios de comunicação para informar a população dos problemas do país e da necessidade de coesão social para enfrentá-los. Assim, a oposição não teria motivos para criticá-lo.
E
Getúlio Vargas utilizou intensamente os modernos meios de comunicação, a exemplo dos governantes anteriores, como forma de propaganda política e construção da imagem de um Brasil moderno, não sendo pioneiro, nesse aspecto.