“Séries de curtas-metragens informativos exibidos obrigatoriamente em todas as salas de cinema do país (em geral antes de longas-metragens de ficção), o Cine Jornal Brasileiro acompanhava as ações de Getúlio (...). Figuravam na tela inaugurações de obras públicas, cerimônias cívicas, visitas diplomáticas, referências à industrialização do país, entre grande multiplicidade de temas, recheados pela contemplação do propósito estado novista (...). Por meio das imagens, o Estado buscava construir uma intimidade com o poder. Como nunca haviam sido antes, as autoridades eram expostas em primeiro plano, instaurando nos espectadores a sensação mágica de proximidade com o ‘chefe da nação’ e as autoridades que o acompanhavam” (REGO, Daniela Domingues Leão. O Brasil em marcha. História Viva, n. 58, ago. 2008.).
O texto acima aborda o uso dos cinejornais na divulgação dos feitos governamentais durante o Estado Novo, governo autoritário de Getúlio Vargas. Sobre esse assunto, é possível afirmar que: