No Sermão do bom Ladrão, Antonio Vieira cita um diálogo entre um pirata e Alexandre Magno, o rei da Macedônia, que navegava pelo Mar Erithreu a conquistar a Índia. Leia um fragmento desse diálogo.
Basta, senhor, porque eu que roubo em uma barca sou ladrão, e vós que roubais em uma armada, sois imperador? E assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres.
VIEIRA, Antonio. O Sermão do Bom Ladrão. São Paulo: Martin Claret, 2006. p. 118.
O termo destacado no trecho é, em geral, utilizado como nome próprio. No texto, porém, ele recebe do autor um emprego especial (no plural). Isso constitui um recurso chamado: