Outro achado interessante é que a variação climática ao longo dos últimos milênios também ajuda a explicar como as diferentes espécies de serpentes se distribuem na mata atlântica nos dias de hoje. Áreas com relevo complexo, como regiões serranas, teriam sido menos afetadas pelas mudanças ambientais no passado, possuindo maior estabilidade climática e possibilitando a sobrevivência histórica de espécies adaptadas a esse tipo de hábitat, como a muçurana-da-serra (Mussurana montana)”.

Disponível em:<http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4912/n/serpentes_atlanticas.>Acesso em: 02/05/2017 (Adaptado).

Como base no texto e no conhecimento sobre répteis e questões ambientais, responda ao que se pede.

a) De que forma a diminuição do consumo de carne bovina poderá afetar a vida das serpentes da mata atlântica em relação à manutenção da temperatura corpórea delas?

b) Um comportamento característico das serpentes é colocar continuamente a sua língua bifurcada para dentro e para fora da boca. Explique a razão desse comportamento.

c) A serpente muçurana comum (Pseudoboa cloelia) é opistóglifa, as corais verdadeiras (Micrurus) são proteróglifas, enquanto as surucucus (Lachesis) são solenóglifas. Das serpentes citadas, quais são mais eficientes na injeção da peçonha durante a mordida? Justifique sua resposta.

d) No Brasil, os quatro principais gêneros de serpentes de interesse médico são o Bothrops (jararacas), o Crotalus (cascaveis), o Lachesis (surucucus) e o Micrurus (corais verdadeiras), pertencentes à família Elapidae. A identificação correta das serpentes, tarefa para especialista, torna-se fundamental para a soroterapia. Entretanto, em linhas gerais e de forma mais simples é possível diferenciar as serpentes peçonhentas das não venenosas. Preencha a tabela com três diferenças entre os grupos indicados.