
Seu nome científico é Bombus terrestris, e ela já tem uma alcunha popular nacional antes mesmo de desembarcar por aqui: mamangava-de-cauda-branca. Nativa do continente europeu, essa abelha está a caminho do Brasil e motivou uma ação inusitada. Em busca de informações para estudar os riscos ambientais trazidos pela chegada da espécie invasora, pesquisadores do Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade e Computação (Biocomp), da Universidade de São Paulo (USP), lançaram uma campanha para monitorar sua entrada no país. B. terrestris chegou à América do Sul na década de 1970 pelas mãos de produtores rurais chilenos, atraídos por sua grande capacidade de polinização. Apesar de contribuir para o aumento da produção de vegetais, como tomate, berinjela e pimentões, essa abelha — assim como ocorre com outras espécies invasoras — pode ameaçar plantas e animais nativos. “Elas competem por recursos com outras abelhas e transmitem doenças às abelhas e às plantas que visitam”, explica o biólogo da USP e autor de um estudo sobre os possíveis impactos relacionados à vinda da espécie ao Brasil. (SEU NOME..., 2015).
A Bombus terrestris pode causar um grande impacto devido