TEXTO 1
Mesmo antes da guerra, meus pais e irmãos me haviam mostrado um pouco de química de cozinha: despejar vinagre num pedaço de giz em um copo e ouvir o chiado, e em seguida derramar o pesado gás que essa mistura produzia, como uma catarata invisível, sobre a chama de uma vela, apagando-a de imediato. Ou pegar um repolho vermelho em conserva no vinagre e acrescentar amônia caseira para neutralizá-lo. Isso causava uma transformação espantosa, com o caldo passando por todos os tipos de cores, de vermelho a vários tons de roxo, de turquesa a azul e finalmente a verde.
SACKS, Oliver. Tio Tungstênio: memórias de uma infância química. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 72
Um dos compostos formados na reação que altera a cor do “repolho vermelho”, descrita no texto, tem fórmula