TEXTO I

Portanto, a natureza-morta pode substituir um retrato ou um autorretrato, na ausência da pessoa física representada. Mas, a semelhança entre a natureza-morta e o retrato não é só esta. Há quem afirme que a natureza morta poderia derivar do retrato porque muitos dos seus temas estariam já nele e apenas precisariam de se tornar autónomos na primeira (como acontece no caso da vanitas). Mas também há quem tenha sustentado que, do ponto de vista técnico, a natureza-morta não passa de um retrato de objectos.
CALABRESE, Omar. Como se lê uma obra de arte. Lisboa: Edições 70, p. 26.
TEXTO II

CÉZANNE, Paul. Natureza morta com maçãs e um pote de prímulas. Fonte: Metropolitan Museum of Art.
TEXTO III
Figueiras cercavam as cozinhas; um bosque de sicômoros se estendia até maciços de verdura, onde brilhavam romãs entre os alvos flocos dos algodoeiros; vinhas carregadas de frutos subiam pelas ramagens dos pinheiros; um campo de rosas desabrochava sob os plátanos; aqui e ali, sobre a relva, balouçavam lírios; uma areia escura, misturada à terra cor de coral, cobria as veredas e, no centro, a avenida dos ciprestes formava de um lado e de outro como que uma dupla colunata de obeliscos verdes.
FLAUBERT, Gustave. Salambô. Belo Horizonte: Itatiaia, 2005
Leve em consideração os textos acima e julgue os itens a seguir.
I – O que aproxima os três textos é um tipo de arte representativa e pictórica centrada na descrição do objeto.
II – O primeiro texto tem caráter injuntivo para se entender o segundo.
III – A diferença entre o texto II e o III é que se passavam em ambientes externo e interno respectivamente.
A sequência de itens INCORRETOS é: